Camaradas, hoje venho trazer mais um assunto sério.
Como todos aqui ja devem saber, o MBL (Movimento Brasil Livre) e outros da extrema-direita vem utilizando de uma tática antiga porém eficaz em promover sua política de ódio.
Eles se infiltram nas universidades públicas ou em manifestações pacíficas, provocam as pessoas com todo tipo de xingamento sujo e ao serem confrontados, gravam, cortam os vídeos e depois publicam nas redes sociais se fazendo de coitados.
Segue um dos cortes que vi e me motivou a abrir este tópico: https://www.instagram.com/p/DKQLpN0tfFO/
Neste vídeo o projeto de vereador Lucas Pavanato fez parecer que os moto taxistas estavam gritando a favor dele, quando na verdade comemoravam o socão que o sindicalista foi pra dar nele depois de ter sido chamado de “pelego”.
O objetivo disso é virar a população contra a população. Simples! Eles ja se ligaram que sozinhos eles não são nada, que eles precisam da população do lados deles.
Esse mesmo jogo sujo foi utilizado na ascenção do bigodinho e de outros governos fascistas para criar uma guerra civil. Outro exemplo também é Israel, que massacrou os palestinos durante anos e bastou o primeiro grande contra-ataque para abrir as portas para alegarem “legítima defesa” e iniciarem o genocídio que estamos vendo hoje.
Sei que concordamos que “chapéu de fascista é marreta”, porém é exatamente isso que eles querem! E nós estamos caindo!
Venho através deste, iniciar uma discussão séria sobre como devemos reagir nesses cenários de provocação para não dar o que eles querem.
Estou vendo várias páginas de esquerda subestimando esses movimentos, criando memes e inflamando mais ódio contra esses vermes, porém não podemos entrar nesse jogo sujo! Precisamos agir taticamente e não emocionalmente! Isso será usado contra nós num futuro próximo.
Fica aqui a abertura para iniciarmos a elaboração de um guia prático de como reagir nessas situações sem dar o material que eles querem (que é porrada!)
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“chapéu de fascista é marreta”, porém é exatamente isso que eles querem!
Por que querem? Sem responder essa pergunta não adianta nem começar a debater o tema.
Querem porque sabem que:
a) a mídia fica do lado deles
b) o fato de ser provocação não faz diferença para seus seguidores
Ou seja, tudo depende do controle dos espaços de circulação da informação sobre a agressão. Então a resposta não deve ser sobre como as pessoas vão reagir, mas como elas devem apresentar o ocorrido.
Eles tem a mídia, o dinheiro dos empresarios e o algoritmo das redes sociais do lado deles, então disputar esse espaço com eles está sendo ineficiente.
Por mais que a gente grave também e exponha a verdade, não da alcance! E se dá, não muda a opinião publica dos seguidores deles pois ja foram radicalizados por eles antes!
Precisamos desenvolver como se fosse um “manual do guerrilheiro urbano” para ensinar as pessoas como reagir nesses casos.
A tática cínica deles é essa, provocar e gravar a reação pra fazer cortezinho pra bolha deles. E tem dado certo!
Meu foco aqui é se organizar para isso!
Algum advogado ai pra discutirmos formas de reagir e quais consequências jurídicas podemos enfrentar dependendo da reação?
Por exemplo, se vários botarem camiseta na cara e pegarem o Wilker Leão, Victor Ruiz ou qualquer outro desses imbecís que tem ido nas universidades provocar os estudantes, o que isso pode causar?
Melhor arrastar eles pra fora da universidade e resolver na rua pra não dar problema pra universidade? Quero saber dessas coisas pra ja começar a elaboração do guia!