Camaradas,

Diante da vigilância total do capitalismo digital, da manipulação ideológica algorítmica e do poder quase absoluto que as big techs, Estados repressivos e bancos exercem sobre nossas vidas online, é urgente colocarmos a seguinte questão: por que a esquerda brasileira ainda não possui um grupo hacker revolucionário e comunista?

Vivemos numa era onde os conflitos são travados não só nas ruas, mas também nos servidores, nos dados, nas redes e nos sistemas. O inimigo já ocupa esse território.

E nós?

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O que proponho: A formação de um coletivo hacker comunista, com bases firmes na ética revolucionária, que atue com inteligência, estratégia e solidariedade, como uma força de apoio à luta anticapitalista, anticolonial e antifascista em múltiplas frentes.

Finalidades do grupo: Sabotagem digital de estruturas capitalistas, ataques DDoS a bancos que financiam o agronegócio, vazamento de documentos sigilosos de corporações que destroem o meio ambiente, investigação de corrupção e corruptos, doxxing de nazistas e extremistas de direita, etc.

Além disso, um grupo hackativista de esquerda ainda poderia exercer outras funções, como por exemplo:

• Defesa cibernética da esquerda: proteger fóruns, sites, servidores e canais de comunicação de movimentos sociais.

• Espionagem contra o inimigo de classe: coleta de informações de interesse estratégico sobre políticos, empresas e estruturas de repressão estatal.

• Criação de ferramentas livres: desenvolver plataformas de organização, comunicação e financiamento próprias, seguras e soberanas.

• Contra-informação e guerrilha memética: disputar hegemonia nas redes com criatividade, inteligência e ofensiva política.

Exemplo e Referências: Grupos como Anonymous, RedHack (Turquia), LuLzSec e Telecomix demonstraram que é possível hackear com propósito político.

Mas faltou a esses coletivos uma direção revolucionária clara e anticapitalista, de longo prazo, e sobretudo, faltou inserção no meio físico. É isso que devemos construir: um grupo hacker, revolucionário e comunista, com inserção social e consciência de classe, internacionalista, disciplinado e comprometido com a transformação radical do mundo.

Chamado à ação Este tópico é um chamado aos camaradas com conhecimento em programação, segurança da informação, redes, hardware, criptografia ou mesmo apenas disposição para aprender e se organizar.

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A revolução não será televisionada — mas pode ser hackeada.

Deixem suas ideias, opiniões, críticas e sugestões. Se houver adesão, partimos para canais seguros de organização prática (com OPSEC rigorosa).

Vamos construir o braço digital da revolução!